sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Festival Promessa


Qualquer ato de manifestação é valida, o governo rouba dinheiro anos luz e sempre abrimos a boca para defender um ou outro, se a rede globo estava interessado em ganhar dinheiro, nos cristãos estávamos interessados em ganhar vidas, e fizemos nosso papel. Particularmente eles não enfiaram a mão em minha carteira. Se é uma emissora satânica, glorias a Deus por estarmos la dentro, se perto é assim, imagina longe, longe daqueles que não servem a Deus não conseguiríamos ganha-los. 
Não deveria eu ir em uma prisão evangelizar porque estarei lidando com bandidos? Não deveria eu ir ao um prostíbulo e orar e falar de Deus porque estaria lidando com mulheres e homens que vendem seus corpos por dinheiro? Ou será que apenas os pobres, e os que não têm condições de prover seu sustento têm o direito de ouvir a palavra de Deus e ganhar ajuda? 
Se o mesmo tivesse oportunidade, duvido se não iria ate a emissora e falaria do que acha ser certo, foi a mesma coisas que os que estavam no Festival fizeram, aproveitaram para falar de Deus através da musica, o dom que Deus deu a eles.
Quando os governantes fazem show gospel nas suas cidades, vocês acham que eles fazem porque estão preocupados em ganhar vidas pra cristo? Ou para ganhar popularidade entre os cristãos e tem crescido cada vez mais? Deveria então os cantores cristãos não aceitar o convite de ir cantar? Se nos preocuparmos com que intuito algo esta sendo feito, pode crer que a palavra de Deus então daqui uns dias vai parar de ser proclamada, porque temos consciência do mundo que hoje vivemos. 
Devemos sim, agarrar todas as oportunidades e acreditar que Deus pode fazer a diferença em qualquer lugar que passamos proclamando a Sua palavra. Seja em emissora satânica, seja em programa de governo, seja em qualquer lugar, onde Deus nós mandar, devemos ir. 
Que Deus possa da sabedoria a cada um. Ficam Ele!!


Nayara Fernandes
(Ministério Apostólico Nova Terra)

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Livros Não Mudam Pessoas



   
   Livros não mudam pessoas; parágrafos, sim. Às vezes, até sentenças. Ainda recordo uma tarde, no outono de 1968, quando estive em uma livraria na Avenida Colorado, em Pasadena, e li a primeira página de The Weight of Glory (O Peso de Glória), escrito por C. S. Lewis. Ainda que eu não tivesse lido outra página, minha vida teria sido mudada para sempre. Talvez possa resumir o que li em duas sentenças: “Somos criaturas indiferentes, que brincam com bebidas, sexo e ambição, enquanto o gozo infinito é-nos oferecido; como uma criança ignorante que deseja continuar brincando na lama em uma favela, porque não imagina o que significa o oferecimento de um feriado na praia. Satisfazemo-nos com coisas pequenas demais”. Quase trinta anos depois, ainda sinto o arrepio daquela descoberta e o ímpeto de luz que me atingiu. Nada mais seria o mesmo. Apenas um parágrafo, e a obra decisiva foi realizada. Isso não é algo novo. Dezesseis séculos atrás, em agosto de 386, Agostinho estava em aflição espiritual. Em um jardim de Milão (Itália), ele se lançou ao chão, debaixo de uma figueira, e deu lugar às lágrimas, que jorravam de seus olhos: “Arranquei cabelos e bati na cabeça com os punhos. Fechei os dedos e abracei os joelhos”. Em seguida, ele ouviu “a voz melódica de um menino ou menina, não tenho certeza, que repetia em refrão: ‘Pega-o e lê; pega-o e lê’”. Agostinho aceitou isso como “uma ordem divina para abrir meu livro das Escrituras e ler a primeira passagem em que caísse o meu olhar”. Ele abriu e leu: “Andemos dignamente, como em pleno dia, não em orgia e bebedices, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e ciúmes; mas revesti-vos do Senhor Jesus e nada disponhas para a carne no tocante às suas concupiscências”. Com duas sentenças, toda a aflição foi desfeita. “Não tive qualquer desejo de ler mais, nem precisava fazê-lo. Pois, em um instante, quando cheguei ao final da sentença, aconteceu como se a luz da confiança inundasse meu coração, e todas as trevas de dúvidas foram removidas”.
   Quanto a Lutero, sua vida foi tocada por intermédio de outra das grandes sentenças do apóstolo Paulo – Romanos 1:16-17. Na vida de Jonathan Edwards, foi 1 Timóteo 1:17.
  Para John Wesley foi o prefácio do comentário livro A Epístola aos Romanos, escrito por Lutero. E poderíamos acrescentar outros nomes à lista. A verdade é que a leitura de muitos livros pode ser semelhante a ajuntar pedaços de madeira, mas as chamas brilham de uma única sentença. A marca é deixada na mente não pela queima de muitas páginas, e sim pelo calor de uma sentença aquecida por Deus.

Fonte: Prefácio do excelente livro Uma Vida Voltada
para Deus, John Piper, Editora Fiel, pg. 11-2.


Nayara Fernandes
(Ministério Apostólico Nova Terra)